sexta-feira, 25 de julho de 2014

O fim dum império familiar. Tudo por causa da GANANCIA !


Ricardo Salgado saiu na quinta-feira ao final da tarde do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, indiciado por crimes graves: burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais. Com escassos minutos de diferença, a holding-estrela da família Espírito Santo, a Espírito Santo Financial Group (ESFG), informou que pedira a protecção de credores junto das autoridades luxemburguesas. Dois episódios que traduzem um virar de página, com o fim de um centro de poder considerado o mais influente da vida política, social e financeira em Portugal dos últimos 15 anos.

Ontem, quando a ESFG, que possui 20% do Banco Espírito Santo (BES) e 100% da seguradora Tranquilidade, entregou o pedido de protecção contra credores nos tribunais do Luxemburgo, a implosão do Grupo Espírito Santo (GES) foi oficializada. Isto porque o grupo sempre se definiu como estando articulado em torno de três sociedades: a Espírito Santo Internacional (dona da Rioforte e com 49% da ESFG), a Rioforte (hotéis Tivoli, Comporta, ES Saúde, ES Viagens e ES Properties) e a ESFG. E todas as holdings assumiram nos últimos dias a falência ao declararem-se incapazes de honrar os compromissos com os seus credores, ou seja, sem condições de pagar as suas dívidas. Os gestores de falência entraram já nas empresas.

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A ganancia deste senhor (Ricardo Salgado), afundou um império económico em Portugal. Mostrou que este pequeno País pode afinal influenciar as Bolsas Europeia. Quando se soube deste escândalo,  os principais índices bolsistas da Europa ressentiram-se. Uma coisa que nunca achei sequer imaginável.
Apesar de tudo, a nossa Bolsa até reagiu bem a este terramoto financeiro. Pelo menos até ver.
Falta saber o que irá acontecer à PT (a nível nacional e da sua fusão com a Oi Brasileira), ao Sr. Granadeiro e ao Sr. Bava (que diz que não sabia de nada ...). Acha pachorra para toda esta corja ...

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