Ricardo Salgado saiu na quinta-feira ao final da
tarde do Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, indiciado
por crimes graves: burla, abuso de confiança, falsificação e
branqueamento de capitais. Com escassos minutos de diferença, a holding-estrela
da família Espírito Santo, a Espírito Santo Financial Group (ESFG), informou
que pedira a protecção de credores junto das autoridades luxemburguesas. Dois
episódios que traduzem um virar de página, com o fim de um centro de poder
considerado o mais influente da vida política, social e financeira em Portugal
dos últimos 15 anos.
Ontem, quando a ESFG, que possui 20%
do Banco Espírito Santo (BES) e 100% da seguradora Tranquilidade, entregou o pedido de protecção contra credores nos tribunais do
Luxemburgo, a implosão do Grupo Espírito Santo (GES) foi oficializada. Isto
porque o grupo sempre se definiu como estando articulado em torno de três
sociedades: a Espírito Santo Internacional (dona da Rioforte e com 49% da
ESFG), a Rioforte (hotéis Tivoli, Comporta, ES Saúde, ES Viagens e ES
Properties) e a ESFG. E todas as holdings
assumiram nos últimos dias a falência ao declararem-se incapazes de honrar os
compromissos com os seus credores, ou seja, sem condições de pagar as suas
dívidas. Os gestores de falência entraram já nas empresas.
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A ganancia deste senhor (Ricardo Salgado), afundou um império económico em Portugal. Mostrou que este pequeno País pode afinal influenciar as Bolsas Europeia. Quando se soube deste escândalo, os principais índices bolsistas da Europa ressentiram-se. Uma coisa que nunca achei sequer imaginável.
Apesar de tudo, a nossa Bolsa até reagiu bem a este terramoto financeiro. Pelo menos até ver.
Falta saber o que irá acontecer à PT (a nível nacional e da sua fusão com a Oi Brasileira), ao Sr. Granadeiro e ao Sr. Bava (que diz que não sabia de nada ...). Acha pachorra para toda esta corja ...
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