Na sexta feira e no sábado fomos voar. Só tínhamos programado um voo. O da sexta. Mas como a coisa correu tão bem acabamos por fazer o de sábado também. A saber ;-) :
Na sexta, o tempo, enquanto ia no caminho para Pegoes, meteu-se um nevoeiro enorme na zona de Palmela. Estava a pensar que aquilo iria levar mais de 2 horas a passar. Logo, o voo nunca poderia acontecer. Mas uns quilómetros mais a frente ficou um sol lindíssimo e um céu limpo e azul mesmo a convidar para voar. Cheguei mesmo antes das 2 da tarde a bomba de combustível da localidade. O Henrique já lá estava. Mostrei-lhe os 2 depósitos que tinha comprado. Meti 20 litros em cada um. Em vez dos 30 que aquilo poderia levar. Abri as janelas de trás do carro para ventilar e meti o telemóvel em modo de voo. Isto de transportar 40 litros de combustível (gasolina super de 98 octanas) na mala do carro, convém não facilitar ! Levei aquilo num instante para o hangar. Apenas colocamos 20 litros. Deixamos o resto para o dia seguinte. Fiz o taxing do rapaz e larguei com ele. Correu bem. demos umas voltas pelo local, passámos por cima da herdade dele (10 hectares). Muito bem. As duas primeiras aterragens ele ainda as fez. Mas depois as outras já eu dei conta daquilo. Claro que temos modos diferentes de pilotar. Eu gosto de controlar a aproximação com potencia. Ele tem aquilo mais automatizado e faz a ladeira sem precisar. Eu com o tempo talvez lá consiga chegar. Assim, tenho que vencer os meus receios e os dele. Não é fácil, nem para mim nem para ele :-). O Henrique, para alem de ser muito cuidadoso (talvez até medroso por vezes) acaba por ser excelente. Porque cuidado nunca é demais quando se voa ! No total teremos feito umas 4 ou 5 aterragens. Aterramos de ambos os lados da pista.
Como disse, a coisa correu tão bem que decidi propor-lhe voar no sábado. mas teria que ser bem de manha. Isto porque queria ir almoçar com as minhas meninas. Combinamos para sábado as 10 da manha. Colocamos o resto do combustível no deposito e deixamos o "pássaro" guardado até ao dia seguinte.
No sábado, chegamos ao mesmo tempo, ligeiramente antes das 10. Gosto da pontualidade dele. Levamos o bird para o ar num instante. Desta vez aterramos sempre no mesmo sentido. Fizemos novamente 4 ou 5 aterragens. O avião precisava de mudar o óleo e não quisemos forcar o envelope. Este tipo de aparelho não será feito para estas coisas de aterrar e levantar muitas vezes. A temperatura sobe muito pois não tem tempo de arrefecer. De modo que não convém fazer muitas aterragens de seguida, especialmente com os circuitos que fizemos, mesmo muito curtos. Arrancamos direito a Canha, contornávamos a aldeia e aterramos em sentido oposto ao da partida. Isto porque não havia vento nenhum.
Para mim foi excelente porque estas aterragens já as fiz quase sem intervenção dele. A ver se repetimos a experiência brevemente. Cerca do meio dia estava em casa. excelente !
O avião precisa mesmo de fazer um upgrade. Nunca sabemos bem a quantidade de combustível a bordo. O sistema de medida está completamente inop. E isso será aborrecido no mínimo !
Dai que, o sistema em baixo, esteja mesmo a chamar por nos.
Este EMS é o tal que está a venda por pouco mais de 1000 Euros (em segunda mão) na Flytech. O primeiro ecran seria para levantar voo e aterrar. A posição dos flaps é importante. O ecran do meio para o cruzeiro e o ultimo ecran tipo resumo da missão. Seria muito bom e creio que mais tarde ou mais cedo iremos mesmo meter isto. Ele diz que já mandou vir um painel novo para podermos instalar esta coisa. Teremos também que comprar os sensores. Seria realmente importante montar isto o mais rapidamente possível. Não gosto de ir a adivinhar o combustível a bordo ! Depois, com isto montado, poderemos depois afinar o voo para poupar combustível também. teremos informação do consumo instantâneo.
Boas perspetivas :-)
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