Portugal concretizou hoje um leilão de bilhetes que atraiu forte procura e registou uma acentuada redução dos juros.
O IGCP, a agência que gere o crédito público, regressou hoje a
mercado primário para um leilão de bilhetes do Tesouro a seis e a 12
meses em que levantou 1.250 milhões de euros, o limite máximo do
montante indicativo.
Na maturidade mais curta, a seis meses, a taxa média ponderada caiu para menos de metade do juro registado no último leilão comparável - baixo de 1,041% para 0,438%. A procura cresceu para um nível que superou em quase cinco vezes os títulos disponíveis. Neste prazo foram colocados 320 milhões de euros.
O custo de financiamento a 12 meses também baixou, de 0,75% para 0,602%. Neste prazo a procura diminuiu para 1,68 vezes a oferta, face ao rácio anterior de 2,1. Foram emitidos 930 milhões de euros.
A operação foi concretizada um dia depois de uma oferta de troca que teve pouca adesão dos investidores - apenas 50 milhões de euros aceitaram o vencimento antecipado de títulos com maturidade em Outubro de 2015.
Portugal tem o financiamento de 2014 totalmente assegurado. Embora se trate de dívida de curto prazo, estas operações acabam por medir a capacidade de acesso a mercado do Estado português, uma variável determinante na definição do pós-troika.
Na bolsa, os títulos bancários reagiram prontamente aos resultados do leilão, invertendo em uníssono para ganhos. Depois de uma manhã no vermelho, o índice PSI 20 avançava agora 0,27% para 7.536,05 pontos.
Na maturidade mais curta, a seis meses, a taxa média ponderada caiu para menos de metade do juro registado no último leilão comparável - baixo de 1,041% para 0,438%. A procura cresceu para um nível que superou em quase cinco vezes os títulos disponíveis. Neste prazo foram colocados 320 milhões de euros.
O custo de financiamento a 12 meses também baixou, de 0,75% para 0,602%. Neste prazo a procura diminuiu para 1,68 vezes a oferta, face ao rácio anterior de 2,1. Foram emitidos 930 milhões de euros.
A operação foi concretizada um dia depois de uma oferta de troca que teve pouca adesão dos investidores - apenas 50 milhões de euros aceitaram o vencimento antecipado de títulos com maturidade em Outubro de 2015.
Portugal tem o financiamento de 2014 totalmente assegurado. Embora se trate de dívida de curto prazo, estas operações acabam por medir a capacidade de acesso a mercado do Estado português, uma variável determinante na definição do pós-troika.
Na bolsa, os títulos bancários reagiram prontamente aos resultados do leilão, invertendo em uníssono para ganhos. Depois de uma manhã no vermelho, o índice PSI 20 avançava agora 0,27% para 7.536,05 pontos.
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Muito boas noticias portanto, depois da tentativa de re-comprar divida ter sido um flop. Agora só falta mesmo é os juros da divida a 10 anos baixarem dos 4%. Têm andado teimosamente à roda dos 4.5%. Ligeiramente acima até. Aquele maldito manifesto (para renegociar a divida externa do país) assinado por 70 notáveis da senda política portuguesa, não veio ajudar de certeza. Antes pelo contrário. Embora o Governo se apressa-se a dizer que aquilo não fazia sentido o que é certo é que, desde que o tal manifesto saiu, os juros subiram dos 4.394% (valores de 11 de Março) para valores acima dos 4.5% (hoje estão nos 4.405%) e por lá se têm mantido. São os políticos que temos neste País. Em vez de pensarem nele (País), pensam apenas em protagonismo e até que ponto é que poderão encher ainda mais os respetivos bolsos.
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